quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cultura midiática: crítica ao programa “casos de família”

Programa exibido todas as tardes.
A televisão deveria ser um espaço democrático de comunicação e de debate crítico da questão social. Quando se fazem presente esses debates em canais abertos se transformam em palco de peças cómicas. O exemplo desses espaços é o programa “casos de família”, apresentado pelo “SBT”.

É Necessário pontuar que, as relações midiáticas se resumem em relações capitalistas (produção e consumo), já que as redes de comunicação são empresas que visão lucro. Desse modo, as emissoras e seus respectivos programas tendem a prender o telespectador em seus canais de várias maneiras, até ridicularizando questões serias.

È importante observar que, a cultura midiática influência na construção da cidadania, então é necessária tér cuidado com o que se ver na TV.

No dia, 13 de Agosto de 2010, foi exibido mais um caso no programa do "SBT" – casos de família que aborda discussões sobre: cultura, género, sexualidade e etc. assuntos que se fazem presentes no âmbito familiar. No fim de cada debate um profissional de psicologia dar seu parecer sobre as discussões apontando os erros e os acertos nos diálogos. Neste dia, o programa exibiu a temática “Meu Namorado é uma Mulher”, que abordou a Homossexualidade entre mulheres.

Nas Discussões, se fazem presentes familiares que convivem com estas realidades, onde são apontados opiniões, tanto da aceitação quanto daqueles que não entendem a realidade e o estilo de vida daquelas pessoas(expressão do preconceito). O desenvolvimento do quadro se dar por opiniões, essas opiniões são discutidas pelos dois lados, mas o que se pode observar é a circulação de conceitos erróneos sobre o assunto. Estes conceitos deveriam ser explanados pela produção de forma correta, pois se são discussões no âmbito familiar, estas devem se fazer de forma clara e racional, no sentido de contribuir na construção de uma cidadania tanto daqueles que têm suas dificuldades (homossexualidade) quanto dos que não compreendem a vida do ser humano diferente.

Uma das situações que me chamou a atenção foi o termo “Homossexualismo”, onde este é relacionado a doença e que foi utilizado varias vezes sem correção pela apresentadora. Outro fato foi às opiniões sem respeito do direito da fala, as pessoas não conseguiam termina seus raciocínios pois, eram constantemente interrompidas pelas pessoas que eram contra. Nesse momento era notória a desorganização e a falta de respeito com as pessoas, se o programa estava tentando mostra à realidade das pessoas, me pergunto: será que as pessoas que estavam assistindo conseguiram entender a questão da “homossexualidade? E mais, foi importante a discussão para, representar e entender a questão do preconceito sexual?

Temos que ter consciência de que, a maioria das pessoas que assistem as TV’s abertas às vezes não tem capacidade de reflexão daquela situação, se não passada de forma correta acaba construindo uma cidadania preconceituosa sem respeito com o próximo, descontextualizando a verdadeira realidade. Portanto acaba não valorizando esses espaços sociais que deveriam ser utilizados para levar conscientização e educação para as famílias.

Lucas Melo.




2 comentários:

  1. Meu DEUS! assisto casos de família não pela clareza de entendimento dos assuntos abordados,más fico de boca aberta em ver que uma senhora como a apresentadora do mesmo se submete a tanta bobeira o programa já é ridículo e ela consegue deixá-lo ainda mais cara é impressionante como ela consegue hehehe! as vezes chega a ser vergonhoso,o que é mais irritante é ver que os convidados são pessoas humildes pobres em situação financeira,e as vezes uns pobres de espirito,sem quaisquer sabedoria desprovidos de educação se tornarem chacota em rede nacional só por audiência,são vidas ali e vidas muito,mais muito sofridas sem saída sem escape;para não haver ninguém que as ajudem só as usam;usam seus problema diários e verdadeiros,más isto é o BRASIL fazer o que?.Ah! e mais ela consegue superar o FAUSTÂO fala mais que todos grita,pula,bate em se mesma entromete na vida dos convidados mas não abre nenhuma porta os psicólogos fazem figuração ela não é capaz de ouvir nem os profissionais não deixa eles falarem,eles vão dar o parecer como doutores que são ela entra no meio e diz tudo e pronto;afinal o programa é dela o resto é resto é uma perfeita.Olha não sei porque continuam com este espetáculo comedia trágica,melhor seria as novelas mexicanas tenho certeza que a audiência dobraria ou mais

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  2. Eu sinceramente acho esse programa um insulto a inteligência do ser humano, tanto pra quem participa quanto pra quem assiste. Esse "Telebarraco" RIDÍCULO que parece apenas destacar o homosexualismo exagerado (não tenho preconceito, apenas acho que é mostrado nesse programa de forma muito errada) e dançarinas de funk com déficits de Q.I. . O Tema original do programa era explicitar casos reais que ocorriam no cotidiano das famílias brasileiras, porém, hoje apenas vemos famílias a márgem do convívio social cuja participação no programa se deve em função de cachês em troca de simularem brigas durante o decorrer do programa. Parece que o SBT anda investindo muito em programas do gênero, o que é lamentável.

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